caminito

1. Deixe o cartão de crédito no Brasil
Seguinte: a Argentina tem o dólar oficial, fixado pelo governo, e completamente fora da realidade (média de 8 pesos por dólar) e o dólar paralelo, também conhecido como dólar blue (achei engraçado ser blue e não black), que hoje (Outubro de 2014) estava custando uma média de 15 pesos por dólar.

Fazer câmbio paralelo não é um crime, mas é o que eles chamam de contravenção. Eu não entendo de leis, mas ninguém vai preso por isso, e simplesmente todo mundo faz. Quando você for fazer, não dá pra dar bobeira, é bom ter uma canetinha pra conferir se não estão te passando notas falsas. E guarde tudo no cofre do hotel!

Os próprios hoteis costumam recomendar pessoas onde você pode trocar sua moeda. Eu pesquisei na internet e encontrei uma casa de câmbio dentro de uma galeria na Calle Florida, há milhões por lá.

Este deve ser o primeiro passo da sua viagem! Você só não vai conseguir fazer o câmbio no aeroporto, e vai acabar morrendo em uma grana mesmo, quase 100 reais de táxi Ezeiza-centro.

2. Atenção com a câmera, iPhones, e essas coisas
Essa dica na verdade vale para qualquer lugar do mundo, mas atenção redobrada na Argentina em relação a equipamentos, celulares, essas coisas. Muitos turistas tem reportado furtos (impressionante como rola uma mão leve lá) e até roubos (dois caras em uma motoca), mesmo nas ruas tranquilas de Palermo. Ficar ligado nunca é demais!

3. Alerta taxista truqueiro!
Se locomover de táxi é a melhor opção em Buenos Aires porque simplesmente é muito barato! Você anda “eternamente” e dá tipo 8 reais. Tudo bem que o ônibus custa uns R$ 0.30, mas para quem está visitando (e carregando sacola, câmera), o táxi é bem mais rápido e seguro.

Os taxistas porteños tem uma reputação por serem (assim como os cariocas, diga-se de passagem) bem truqueiros. O ‘golpe’ mais comum é você pagar uma corrida com uma nota de 100 pesos e ele falar que você só deu 10, e começar uma discussão. Então sempre que for pagar, prefira usar dinheiro trocado e anuncie as notas. Por exemplo, se deu quarenta e cinco, dê as notas e fale em voz alta: diez, veinte, trinta, cuarenta y cinco. Assim ele não tem como te passar a perna!

4. Não fique no centro! A graça está nos outros bairros!
O centro de Buenos Aires já foi muito próspero e turístico, principalmente nos anos 90. A Florida bombava , os hoteis da 9 de Julho também. Hoje em dia, tá bem decadente – a maioria dos restaurantes e atrações são um pouco pega-turistas. À noite ele fica bem esquisitinho também. Conheça o centro um dia, atrações como a Plaza de Mayo, Casa Rosada, Obelisco, etc. Mas fique na Recoleta (o charme de Buenos!) ou Palermo, com as lojinhas novas e descoladas.

5. Evite Aerolineas Argentinas.
Isso é um depoimento bem pessoal, mas vale a dica. A Aerolineas Argentinas tem a vantagem de ter voos para o Aeroparque, que é como o Congonhas e Santos Dumont de Buenos. A 5 minutinhos de Palermo. O problema é que com a crise argentina, a companhia está uma b-a-g-u-n-ç-a e os voos atrasam horas a fio. É um pouco frustrante. Prefira as companhias brasileiras, ou mesmo as gringas que fazem este trecho, como Turkish, Emirates, e Qatar, onde você vive uma verdadeira experiência de luxo nos ares!